Consumo das famílias perde ritmo e fica praticamente estagnado

O consumo das famílias, tradicional motor da atividade econômica brasileira, perdeu força no terceiro trimestre e avançou apenas 0,1% na comparação com os três meses anteriores. O ritmo representa uma desaceleração significativa em relação às altas de 0,6% registradas tanto no primeiro quanto no segundo trimestre do ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país também mostrou fraco desempenho, com crescimento de apenas 0,1% frente ao trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmando o arrefecimento da atividade econômica.

Pelo lado da oferta, a principal trava veio do setor de serviços, responsável por cerca de 70% da economia, que praticamente não saiu do lugar e repetiu a variação de 0,1%. Em sentido oposto, a indústria se destacou com expansão de 0,8%, ajudando a evitar um resultado ainda mais modesto para o trimestre.


Pelo lado da demanda, a despesa de consumo do governo avançou 1,8%. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2025 atingiu 17,3% do PIB, ligeiramente abaixo dos 17,4% registrados no mesmo período de 2024. A taxa de poupança, por sua vez, ficou em 14,5%, repetindo o resultado de um ano antes.

 

Fonte: Correio Braziliense